O debate ao vivo no MPF

Atualizado às 22h10.

Acabou há pouco o debate que reuniu simpatizantes do movimento de apoio ao jornalista Lúcio Flávio Pinto, no auditório do Ministério Público Federal do Pará, em Belém. O final do debate, marcado pela manifestação dos presentes, teve como ponto alto a declaração emocionada de Mariana, 17, filha mais nova do jornalista. Ela agradeceu a mobilização da sociedade civil e abordou um ponto relacionado às sucessivas injustiças cometidas contra o jornalista. Mariana questionou como é possível “transformar a opinião pública favorável e indignada em poder político de fato” como forma de proteção ao trabalho que seu pai desempenha e, ao mesmo tempo, em “direito à informação de qualidade”. Também revelou que já foi portadora de ameaças de morte, por telefone, contra seu pai.

A transmissão ao vivo começou por volta de 19h para um auditório lotado.

O jornalista falou emocionando sobre sua luta para exercer a sua profissão na Amazônia. E recusou o pedido do procurador-chefe do MPF, Bruno Valente, e do procurador federal Felício Pontes, de recorrer e pedir a nulidade da sentença. Felício Pontes entregou ao jornalista os autos do processo para que ele repensasse sua decisão.

Lúcio atacou o Tribunal de Justiça do Pará, afirmando que seus membros não aceitam críticas e se comportam como se estivessem “acima do bem e do mal”. E afirma: “O que me mantém nessa posição é que estou acompanhado das pessoas de bem e do lado da verdade”.

Sobre o ato de solidariedade, agradeceu e ressalvou: “Agradeço a iniciativa, mas acho que está na hora de dar um basta. O judiciario é um instrumento a serviço dos poderosos. Nós não podemos continuar com um judiciário tão ruim e com uma representação política tão ruim. Não podemos continuar com esse abismo que separa a riqueza que temos e a pobreza que somos. Chega de injustiça”.

Participaram o procurador federal Felício Pontes; a presidente do Sindicato dos Jornalistas, Sheila Faro; a professora do curso de Comunicação da UFPA, Rosaly Britto; o professor de Direito da UFPA Jeronimo Treccani e a ex-ouvidora do Estado do Pará Rosa Marga Rothe.

Aguarde mais notícias sobre o debate.

Fotos de Brenda Taketa.

5 Comentários

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5 Respostas para “O debate ao vivo no MPF

  1. Meu nome é Osvaldo Aires e não conheço na minha luta contra esses bandidos aqui relatados nenhum juiz dignos todos são pilantras inclusive as juízas. Que me processem seus bando de bandidos cornos. Chega de esses merdas condenarem pessoas direitas, querem fazer justiça? Condenem então a suas mães por criarem seus filhos da p* no mínimo covardes.

    http://cinenegocioseimoveis.blogspot.com/2012/03/ordem-dos-advogados-do-brasil-seccional.html#!/2012/03/ordem-dos-advogados-do-brasil-seccional.html

    Vamos à luta
    Osvaldo Aires
    piconsultoria@hotmail.com

  2. Channa,
    depois de se informar sobre o trabalho de longos anos do Jornalista Lúcio Flávio Pinto, você se dará a resposta à pergunta que fez.
    Se, por outro lado, você tem uma idéia superficial do significado do jornalista, e colocou a pergunta como uma crítica maldosa, OK, tudo bem, a gente sabe que há gente que apóia e há a oposição, a elite e seus associados que querem calar o jornalista e o brado de todos que com ele estão.

  3. Milene

    Também recomendo que a Channa se informe mais. Comece, por exemplo, a comprar o JP quinzenalmente, leia os livros de Lúcio Flávio… Isso é o mínimo que ela pode fazer, antes de mais nada, por ela mesma…

  4. Channa

    Recusou entrar com recurso e pedir a nulidade da sentença? Ué? È a Madre Teresa de Calcutá ou a irmã Dorothy?

Manifeste solidariedade