No Sem Censura Pará, jornalista fala sobre informação de interesse público

Lúcio Flávio Pinto no Sem Censura Pará. Foto: Dennys Rodrigues

Trecho de entrevista do jornalista Lúcio Flávio Pinto no Sem Censura Pará, nesta quinta, 15/03.

“A população precisa saber do patrimônio público, e se é de interesse público, eu vou publicar. Uma grilagem é venda ilegal de madeira. Essa área tem 4,6 milhões de hectares de terras públicas no Estado, uma área maior do que países como Dinamarca, Holanda e Bélgica, e de estados como Rio de Janeiro e Espírito Santo”, explicou o jornalista.

Ele foi sabatinado pelas jornalistas Renata Ferreira e Lygia Maria, e  pelos demais participantes do programa.

O blog, em breve, fará uma compilação dos trechos mais relevantes da entrevista.

Veja o resumo do programa e galeria de fotos aqui.

3 Comentários

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3 Respostas para “No Sem Censura Pará, jornalista fala sobre informação de interesse público

  1. Marly Silva

    Nota de esclarecimento .
    Caros de leitores deste Blog . Escrevi a mensagem anterior ” Sem Censura ” ? , de um só fôlego , de modo que deixei passar algumas falhas na escrita . Vamos às correções . Onde lê-se , rio de raivas , leia-se ” rio de raivas” . Para os leitores que não conhecem a historia paraense , esxplico . Este nome é alusão ao titulo do romance ” Rio de Raivas” do escritor e jornalista Haroldo Maranhão ( 1927-2004) conhecido pela alta produtividade e inventividade literária marcada pela ironia e pela critica mordaz . Tanto é assim que teve de sair do Pará para viver no RJ .Rio de Raivas , segundo vários criticos já escreveram , é um romance de critica social que retrata a guerra travada entre imprensa e poder politico no Pará pós-revolução de 30 . O autor aponta através de seus personagens a hipocrisia e a indigência intelectual da elite paraense à época …Lucio Flavio Pinto já escreveu vários artigos a respeito e foi editor do livro ” Querido Ivan” , um livrinho delicioso de mémorias familiares que reproduz as cartas de Haroldo a seu Irmão Ivan relatando o cotidiano das duas crianças praticamente confinadas na redação do jornal do avó do escritor , vitima de censura e perseguição politica por parte da corte do governdador Magalhães Barata que não admitia a critica ao seu governo .
    A outra correção : o jornalista que veio de São Paulo entrevistar LFP em Blém é Albert Dines ( e não Dimes ) um dos pioneiros do “time dos rebeldes por uma boa causa’ , que comanda o excelente programa ” Obsetrvatório da Imprensa” , que falta tremensa na Belém do Grão Pará .
    Na expressão , ” as meninas foram salvas” , leia-se : as meninas foram ” salvas” . Minha insatisfação com o Programa Sem Censura não chega ao ponto de cometer uma barbárie . Sou dá paz e minha raova é sagrada como a de Jesus , juro !!!!
    Quando ao Lucio ” agradecer ao povo ” . É apenas uma alfinetada nos politicos que deixam o povo a Deus dará após as eleições ..Lucio é uma pessoa que já retribuiu com o seu saber e seu trabalho para além do que nos paraenses merecemos . E seu caudaloso rio , tem muito amor e paixão a desaguar pela sua gente e pela sua cidade .
    É isso ,
    Marly Silva – São Paulo

  2. Marly Silva

    SEM CENSURA ?
    A censura prévia imposta pela TV Cultura do Pará ao jornalista Lucio Flavio Pinto , mesmo na condição bruta em que se encontra de inocente condenado , está no formato escolhido para enquadra-lo no vídeo acima : o programa Sem (?) Censura .Portanto , no jogo deste teatro do absurdo que move o seu processo judicial , temos 2×0 para São Paulo ganhos com uma juíza justa que não caiu no conto do pirata fundiário e um jornalista solidário , Dimes , que deslocou-se de SP a Belém .Numa pauta aberta , Lucio dispôs de todo o tempo de seu Programa ( Observatório da Imprensa) de modo a que seu caudaloso rio de raivas seguisse livre o curso da conversação , do relato , da argumentação . Onde está a diferença em se tratando de canais de TV aberta ? A resposta é politica : aqui temos a Fundação Pe. Anchieta que guarda a sua autonomia relativa operando com um conselho curador que procura dar voz aos representantes da sociedade civil e respiradouro às divergências de pensamento . No Pará temos o oposto : uma fundação de telecomunicações totalmente sujeita ao controle do governo do Estado que não se avexa de converte-la em instrumento de interesse da propaganda político-partidária . Por isso não temos um “Roda-Viva “ , por isso não temos um “ Cara à Cara “ com escolha livre de convidados e tempo suficiente para esclarecimento público dentro dos padrões que vigoram nesse tipo de programa . À rigor , as vozes dissonantes , o relato e a argumentação à altura da complexidade do tema ou problema abordado estão sob censura prévia , como também esta de fora da grade da programação aquilo que não tem apelo politico-eleitoral ao governo de turno . A sensação é de que a programação está em ponto morto aguardando a próxima campanha eleitoral e que a gravidade e a excepcionalidade de problemas que vem à baila não inquieta .
    Sem mais delongas vamos ao ponto : as meninas foram salvas pelo cantor ….” os meninos são todos sãos , os pecados são todos meus , Deus salve a minha confissão …”.Passemos então , a palavra ao senhor governador .
    Governador Simão Jatene , o senhor vai ou não vai dar ao jornalista o direito de defender-se contra os trinta e três (33) judiciais movidos pelos inimigos que o perseguem , sem trégua ? Vai ou não vai assegurar àquele a quem a sociedade já reconheceu INOCÊNCIA , ESPAÇO E TEMPO LIVRES para que ele possa , em pronunciamento público em rádio e televisão , explicar o que deve ser explicado à esmagadora maioria dos paraenses que ainda não sabem do CRIME POLITICO perpetrado contra este cidadão . Espaço e tempo livres para que ele possa expressar a todos e todas, paraenses e brasileiros que estão com ele solidários , sua gratidão pela contribuição que deram à campanha somostodoslucioflaviopinto ?
    Se é verdade como dizia Goethe , que “nem todos os caminhos são para todos os caminhantes” é verdade também que na democracia , quando verdadeira e com D maiúsculo , os caminhantes podem juntos forjar um caminho para os que desejam caminhar e estão acorrentados . Daí a palavra de ordem nas ruas : “ você aí parado também é explorado” !!!
    Marly Silva – SP

  3. Víctor Rogério

    Assisti ao programa ontem ao vivo (pela internet).
    A entrevista foi realmente muito boa.
    Está(ão) de parabéns.

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